Encontra-se na descrição e especificação das peças dos uniformes da Polícia Militar, Regulamento de Uniformes da PMESP (R-5-PM), anexo à Portaria nº PM4-001/2.1/97. O R-5-PM foi aprovado pelo Decreto Estadual nº 28.057, de 29Dez87.

Confeccionado em material de polietileno e ou aramida, ou outras composições desses materiais, os coletes de Nível II oferecem proteção para os projéteis de munição até Calibre .357 Magnum JSP e 9 mm FMJ, para a proteção frontal (tórax e abdômen) e dorsal (costas), de forma que permitam a proteção das partes vitais e que obedeçam às normas exigidas pelo Ministério da Defesa – Exército Brasileiro. Este nível de proteção protege contra a maioria de armas utilizadas pelos criminosos, enquanto ainda permitem aos policiais maior conforto e mobilidade.
Em função do nível de proteção do EPI é que são determinados quais tecidos serão usados e quantas camadas desse tecido ou tipos de placas serão necessárias para parar a ameaça balística e minimizar o trauma resultante do impacto.
O tecido Kevlar® 29 tem sido o mais utilizado em coletes balísticos. É um material peso a peso cinco vezes mais resistente que o aço e 10 vezes mais que o alumínio, possui alta resistência à tração e apresenta densidade de cerca da metade da encontrada na fibra de vidro.
Não derrete, não incandesce, podendo ser usado sem degradar-se em temperaturas a níveis insuportáveis ao corpo humano.
O tecido de aramida é fabricado com uma grande quantidade de fibras finas que formam fios, que são trançados numa trama bem fechada, obtendo-se o tecido, que, portanto, pode ser costurado e inserido em diversos moldes do vestuário.
Ao sofrer impacto pelo projétil, as fibras do colete absorvem a energia do impacto e a dispersa para outras fibras do tecido, impedindo a penetração do projétil e minimizando a gravidade do trauma fechado, que consiste no aprofundamento no ponto de impacto que o corpo recebe quando o projétil se choca contra o colete.
Atualmente, os coletes de proteção balística são divididos em dois grupos principais: os coletes rígidos e os coletes macios. Os coletes rígidos são feitos com placas cerâmicas ou metálicas, rígidos o suficiente para desviar uma bala ou outro tipo de arma. Ou seja, o material rígido deflete com praticamente a mesma força que o projétil atinge o colete, impedindo sua penetração, e oferece mais proteção que o colete macio. Entretanto, é muito desconfortável sendo utilizado em situações especiais, e no uso diário, policiais e militares usam coletes de proteção macios, que, além desse modelo, pode ser usado no modelo de camisa ou jaqueta normal.
Os coletes macios são confeccionados com material flexível, sobrepostos em diversas camadas, formando uma placa protetora flexível que protege contra a perfuração de projéteis de armas de fogo. Neste trabalho, os tecidos mais utilizados são especificados pelos nomes comerciais.
Os coletes são também classificados pelos modelos: social, tático, ostensivo e tático camuflado.
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